Portugueses,Entre a realidade e a utopia existe apenas o espaço necessário para fazer o homem acreditar que consegue evoluir, que consegue ultrapassar todas as barreiras. No nosso sangue ainda corre a coragem dos homens, utópicos, que lutaram pela formação do nosso país. Foi árdua e dolorosa a conquista do território onde hoje habitamos, desta terra que hoje pisamos e da qual somos filhos. Contudo, passados mais de oitocentos anos do reconhecimento da nossa independência, somos a prova viva de que a utopia dos nossos antepassados se tornou em realidade. Da mesma forma que esta utopia foi possível de concretizar, embora com muito esforço e coragem, é possível colocar novamente o nosso país no altar do esplendor e da bravura. Para isso precisamos de unir-nos, precisamos de deixar brotar a nossa alma lusitana, precisamos de romper o comodismo e levantar a uma só voz a nossa descrença em quem nos governa.
Neste momento atravessamos um período muito difícil. Temos de consciencializarmos-nos de que para ultrapassarmos esta crise teremos de privar-nos de alguns luxos em prol do desenvolvimento da nossa nação. Não adianta acreditar na ideia de que os ventos nos trarão riqueza, é preciso lutar! É preciso avivar a nossa nacionalidade e enfrentar todos os nossos inimigos com a mesma garra com a qual os nossos antepassados se sacrificaram para que hoje possamos dizer, honradamente, que somos portugueses. Façamos jus à nossa nacionalidade fazendo com que a nossa pátria evolua ao sabor do nosso suor.
Não podemos continuar vivendo na ilusão de que todos somos ricos quando, no fundo, todos somos pobres. O país está em crise, os nossos costumes e tradições perdem-se de geração em geração, a nossa língua tem sofrido constantes injúrias... É da nossa responsabilidade resolver tudo isto. Somos nós, mostrando sermos donos de cultura e sapiência, que mostraremos ao mundo que não somos pertence de um planeta globalizado, mas que somos únicos, somos guerreiros e somos portugueses!

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